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A adaptação cinematográfica do best-seller “A Empregada”, estrelada por Sydney Sweeney e Amanda Seyfried, chega aos cinemas com sessões antecipadas a partir desta sexta-feira (19) e em todo o Brasil em 1º de janeiro. Publicado em 2022, o suspense psicológico sobre uma governanta com um passado sombrio vendeu cerca de 3 milhões de exemplares apenas em inglês, foi traduzido para mais de 45 idiomas e deu origem a duas sequências.
Por trás do fenômeno que se mantém entre os mais vendidos no Brasil está a americana Freida McFadden, que divide a rotina de escritora com a de médica especialista em lesões cerebrais. A autora publica seus livros sob um pseudônimo para manter as duas carreiras separadas. “Ser médica me ajudou na minha carreira de escritora”, conta McFadden em um depoimento no seu site oficial. “Além de conseguir escrever cenários médicos com alto grau de precisão, saber que tinha um emprego estável para pagar as contas me deixava mais à vontade para investir em marketing, mesmo com o risco de não recuperar o investimento.”
Da medicina à ficção
Formada em medicina pela Universidade de Harvard, McFadden publicou seu primeiro livro, “The Devil Wears Scrubs”, em 2013. Lançada de forma independente, a obra — uma sátira inspirada em seu período de residência médica — vendeu milhares de exemplares e marcou o início de uma trajetória construída, em grande parte, durante madrugadas, entre plantões e a rotina com os filhos pequenos. Ao longo da década seguinte, ela publicou mais de 20 títulos, entre romances médicos e suspenses psicológicos.
O sucesso de “A Empregada”
O reconhecimento global, no entanto, veio com “A Empregada”, eleito um dos melhores livros de 2022 pelos editores da Amazon e vencedor do International Thriller Writers Award de melhor livro em brochura. A sequência, “O Segredo da Empregada”, levou o Goodreads Choice Award.
Hoje, McFadden mora em uma casa centenária em Boston, nos Estados Unidos, com o marido, os filhos adolescentes e um gato preto. Dedica-se majoritariamente à escrita, mas segue atendendo alguns pacientes. “Com as obrigações da minha carreira como autora, reduzi minha carga horária na medicina e agora trabalho apenas de um a dois dias por semana.”
