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Conhecida no mundo inteiro por seu perfume marcante e pela presença constante em cosméticos, velas aromáticas e produtos de limpeza, a lavanda vai muito além do aroma agradável. Embora seja amplamente lembrada por seu uso na perfumaria, poucos sabem que essa flor roxa delicada também possui propriedades medicinais importantes — e, entre elas, destaca-se a alfazema, um derivado tradicionalmente usado para acalmar e melhorar a qualidade do sono.
Extraído das flores da lavanda, o óleo essencial de alfazema é um dos mais estudados quando o assunto é bem-estar natural. Suas propriedades calmantes já são reconhecidas por pesquisadores, sendo frequentemente indicado para auxiliar em quadros de ansiedade leve, tensões do dia a dia e dificuldades para dormir. Em difusores, sachês ou aplicações tópicas diluídas, a substância contribui para reduzir o estresse e trazer sensação de relaxamento.
Mas os benefícios não param aí. Estudos também indicam que a alfazema pode ajudar na diminuição de dores de cabeça leves, além de contribuir para a sensação de conforto físico em momentos de fadiga. Não à toa, a popularidade da lavanda tem crescido entre quem busca alternativas naturais para complementar cuidados de saúde.
Apesar de ser mais conhecida no exterior — especialmente na França, onde grandes campos de lavanda são cartões-postais — o uso terapêutico da planta tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Especialistas destacam que o principal cuidado é buscar produtos confiáveis, pois a eficácia da alfazema depende da pureza do óleo essencial e do cultivo adequado da lavanda.
Contraindicações
Embora seus benefícios sejam amplamente reconhecidos, a alfazema também possui algumas contraindicações que merecem atenção. Especialistas alertam que o óleo essencial deve ser utilizado com moderação e sempre diluído, já que, em algumas pessoas, pode provocar irritação na pele ou alergias. Gestantes, lactantes e crianças pequenas devem evitar o uso sem orientação profissional, pois a concentração dos compostos aromáticos pode ser inadequada para esses grupos.
Além disso, quem utiliza medicamentos sedativos, ansiolíticos ou para pressão arterial deve consultar um médico antes de recorrer à alfazema, já que ela pode potencializar o efeito calmante das substâncias. O uso excessivo, especialmente em cápsulas ou ingestão de óleo essencial — prática que só deve ocorrer sob supervisão especializada — pode causar sonolência excessiva, náuseas e desconforto gastrointestinal.
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