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Renato Paiva mostra mágoa de John Textor, do Botafogo: ‘Esse senhor. Manda e decide sozinho, é dono e não quer saber’

by admin

Renato Paiva ainda não superou. Demitido do Botafogo após ser eliminado pelo Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes jogando com três volantes e quase sem atacar, o treinador deu entrevista ao jornal português “A Bola” e criticou John Textor, a quem se referiu como “esse senhor“.

O crescimento, em situações positivas e negativas (com as passagens por Bahia e Botafogo), é geral. Porque foram projetos altamente diferenciados. No Botafogo, por exemplo, é uma pessoa que manda e decide sozinha, é dono e não quer saber – frisou Renato Paiva.

Entendo a sua pergunta (sobre a relação com Textor), mas eu não preciso de falar sobre John Textor porque ele fala por si próprio. Tudo aquilo que faz e diz é claro e, depois, quem está no meio, julga. A sua comunicação define-o – acrescentou.

O técnico português preferiu ver aspectos positivos em sua breve passagem pelo Botafogo.

Dessa passagem, preferia dizer que trabalhei num clube absolutamente fantástico, com um grupo de jogadores único, cuja empatia e sinergia eram totais e absolutas. E com um apoio absurdo e uma identificação total com as pessoas com quem trabalhei no meu dia a dia. Ainda hoje nos relacionamos no Rio de Janeiro. Encontrei uma equipe que vinha de ser campeã da Libertadores e do Brasileirão, mas completamente dilacerada, com 12 saídas. Houve algumas contratações que não resultaram, também por falta de paciência e de tempo, e acabamos por ir de menos a mais. Quando embarcamos no avião para irmos para o Mundial de Clubes, em junho, tínhamos 13 jogos sem perder, oito vitórias, dois empates e um deles com este Flamengo, no Maracanã, e duas derrotas, com o Bahia e com o Capital, pela Copa do Brasil, na qual jogamos com uma equipe secundária – lembrou.

Vamos para os EUA a seis pontos do Flamengo, com a segunda melhor defesa do campeonato, vivos na Libertadores e na Copa do Brasil. Perante ao grupo que tínhamos no Mundial, com PSG e Atlético Madrid, dizia-se que veríamos se não seríamos goleados. Estávamos no grupo da morte. Ganhamos o Seattle, o PSG e tínhamos de perder por três com o Atlético Madrid para sermos eliminados. Perdemos por um e no último minuto. Hoje diz-se no Brasil que a vitória mais emblemática do Botafogo foi essa com o PSG. Aliás, esse senhor disse-me na cara que era o dia mais feliz da vida dele. Deu-me, inclusivamente, um beijo em público. Eu do Botafogo fico com isto. Os números falam por nós, as ações do senhor falam por ele – cutucou.

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