Os PGIS investem em três eixos principais ligados a infraestrutura, produção e tecnologia social e são elaborados de maneira participativa pelas associações das escolas e suas comunidades.
A Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), por meio do Projeto Amazônico de Gestão Sustentável (PAGES), lançam o documentário “Jovens do Campo”, produção que revela o cotidiano, as perspectivas e os desafios vividos por estudantes das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) e Casas Familiares Rurais (CFRs) que trabalham com a Pedagogia da Alternância. Com 15 minutos de duração, o curta acompanha a rotina de alunos da CFR de Santa Luzia, CFR de Zé Doca, EFA de Bela Vista do Maranhão, CFR de Presidente Médici e EFA Pio XII, instituições que representam parte das nove escolas beneficiadas pelo PAGES no Maranhão.
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“Este filme reforça o compromisso do Governo do Maranhão com políticas públicas que colocam a juventude rural no centro das decisões sobre o futuro do campo. Ao mostrar essas histórias, reafirmamos que investir na educação do campo, na alternância e na agricultura familiar é investir no desenvolvimento do nosso estado. O PAGES tem esse papel: garantir que esses jovens tenham oportunidades, voz e condições reais de permanecer no campo com dignidade e perspectivas”, lembra o Secretário da SAF, Bira do Pindaré.
O filme narra histórias de jovens que dividem o tempo entre a escola e a comunidade, trazendo reflexões sobre permanência no campo, sustentabilidade, agroecologia, mudanças climáticas e identidade rural, ao mesmo tempo em que mostra a força das escolas como espaços de formação, organização social e inovação produtiva.
As escolas acompanhadas pelo PAGES participam da construção e execução dos Planos de Gestão Integrada Sustentável (PGIS), instrumento criado pelo Projeto para estimular práticas produtivas e educativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável.
9 escolas da educação do campo participam do PGIS, Casa Familiar Rural de Santa Luzia, Casa Familiar Rural de Zé Doca, Casa Familiar Rural de Alto Alegre do Pindaré, Casa Familiar Rural de Açailândia, Escola Familiar Agrícola de Bela Vista, Casa Familiar Padre Josino Tavares, Escola Familiar Agrícola de Grajaú, Casa Familiar Rural de Presidente Médice e a Escola Família Agrícola João Evangelista de Brito.
Marcos Antonio de anos 18, da Escola Familiar Rural de Presidente Medici, fala sobre sua experiência ao participar do documentário. “O documentário me permitiu falar um pouco sobre o meu PPJ (Projeto Profissional do Jovem) e sobre como estou desenvolvendo esse trabalho na minha propriedade. Com isso, percebi de que forma o PAGES pode trazer melhor estrutura para a escola, ampliando a capacitação dos alunos e oferecendo mais conforto para todos”, declara.
Os PGIS investem em três eixos principais ligados a infraestrutura, produção e tecnologia social e são elaborados de maneira participativa pelas associações das escolas e suas comunidades. No total, 543 famílias são atendidas pelos PGIS Escolares, somando mais de R$ 2 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da juventude rural, da educação contextualizada e das iniciativas produtivas na Amazônia maranhense.
A coordenadora Geral do PAGES, Mariana Nóbrega, desta o papel do audiovisual na valorização das juventudes rurais. “Este documentário dá visibilidade a trajetórias que muitas vezes permanecem invisíveis. São jovens que estudam, trabalham, produzem e participam ativamente das decisões que envolvem o futuro de suas comunidades. Ao registrar essas histórias, reforçamos não apenas a importância da educação no campo, mas também o protagonismo dessas juventudes na construção de alternativas sustentáveis e na adaptação às mudanças climáticas”, lembra.
