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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) enfrenta obstáculos para viabilizar uma candidatura ao governo do Paraná em 2026 e encontra dificuldades para articular uma alternativa partidária que acomode seu projeto político.
Dentro do próprio União Brasil, a situação é considerada desfavorável. A legenda integra uma federação com o PP, o que exige alinhamento entre os dois partidos para o lançamento de candidaturas majoritárias. No PP, a resistência ao nome de Moro é significativa, já que a sigla defende apoio ao candidato a ser indicado pelo atual governador Ratinho Jr. (PSD).
MBL – Missão
Diante do impasse, aliados do senador passaram a citar outras legendas como possíveis caminhos. Uma delas é o Missão, partido recém-criado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Moro mantém histórico de proximidade com o grupo e chegou a discutir uma aliança em 2022, quando era pré-candidato à Presidência da República, mas a articulação foi interrompida após a desistência do ex-juiz da disputa nacional.
Apesar dessa aproximação, o Missão já anunciou um nome para a corrida ao Palácio Iguaçu. O partido lançou como pré-candidato o advogado Luiz Felipe França, o que reduz o espaço para uma eventual filiação de Moro com vistas ao governo estadual.
Podemos
Outra possibilidade aventada é o Podemos, sigla pela qual o senador se elegeu em 2022. No entanto, dirigentes do partido ainda demonstram insatisfação com a saída de Moro, que deixou a legenda pouco antes das eleições para se filiar ao União Brasil. A mudança repentina teria gerado desgaste interno e dificultado uma reaproximação.
Com resistências tanto no atual partido quanto em eventuais alternativas, o senador segue sem um caminho claro para viabilizar sua candidatura ao governo do Paraná.
Com informações do Painel, da Folha
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