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O vice-presidente de produtos e clientes da B3, Luiz Masagão, disse hoje que a companhia deve lançar uma stablecoin ainda no primeiro semestre de 2026 e se prepara para ter uma depositária tokenizada conectada com a central depositária tradicional.
Durante apresentação no “B3 Day’, o executivo afirmou que a escolha de ter a conexão com a depositária tradicional é que os ativos tokenizados na infraestrutura da B3 serão fungíveis com os ativos tradicionais. “Toda a liquidez hoje existente nos nossos livros centrais de negociação poderão ser usufruídas por quem ainda não detém o token”, disse a analistas e investidores.
Segundo ele, isso permite que as duas tecnologias coexistam e que o mercado consiga fazer uma transição suave “onde você pode ter players operando num modelo tecnológico tradicional, players operando num modelo tecnológico tokenizado e os dois usufruindo da mesma liquidez”, explicou.
Sobre a stablecoin, Masagão disse que ela é a ferramenta viabilizadora da negociação em tokens, mas que a B3 acredita que “ela pode ser muito mais do que isso”. “Com o emagrecimento do DREX, o mercado tem essa demanda de um ativo para fazer a liquidação de toda a economia digital.”
Por ser independente, a stablecoin vai nascer “muito bem posicionada”, disse Masagão. “Será um ativo seguro com o lastro e o nome da B3 garantindo que o colateral dessa stablecoin vai estar tão bem guardado como todos os outros ativos financeiros que a gente tem aqui no Brasil”, concluiu.
