Negócio precisa ser concluído antes do dia 23 de janeiro, quando a plataforma poderá ser banida do país
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A operação do TikTok nos Estados Unidos será parcialmente vendida a um grupo de investidores americanos, segundo veículos de imprensa americanos.
O acordo encerra uma longa disputa por propostas envolvendo o aplicativo de mídia social popular e controverso quase um ano depois de o ex-presidente Joe Biden ter sancionado uma lei que previa a proibição da plataforma caso ela não encontrasse um comprador aprovado pelo governo dos EUA.
O negócio está previsto para ser concluído em 22 de janeiro. Oracle, a gestora de private equity Silver Lake e a empresa de investimentos MGX, com sede em Abu Dhabi, ficarão com 45% da operação americana, de acordo com o Axios, que citou um memorando interno enviado pelo CEO do TikTok, Shou Chew.
Outra proibição?
O prazo para um eventual banimento do TikTok nos EUA é 23 de janeiro, após prorrogação assinada pelo presidente Donald Trump em setembro. O documento adiou a data-limite para a conclusão de um acordo que exige a venda de 80% dos ativos do TikTok nos EUA a uma entidade aprovada pelo governo americano.
A ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, foi acusada por parlamentares e agências de inteligência dos Estados Unidos de representar riscos à segurança nacional antes de Biden assinar a lei que forçava sua venda ou a proibição da plataforma no país.
Chew acrescentou no memorando que ainda há trabalho a ser feito em relação ao acordo, destacando que tanto a ByteDance quanto o TikTok concordaram com seus termos.
