O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) colocou um freio na sanha autoritária do prefeito de Afonso Cunha, Pedro Medeiros, e do seu padrinho político, o ex-prefeito Arquimedes Bacelar, ao rejeitar a tentativa de cassação dos vereadores da oposição eleitos pelo voto popular.
A ação, patrocinada pela base governista, tinha um único objetivo: tirar no tapetão aquilo que não conseguiram ganhar nas urnas. Mas a manobra foi tão mal feita que acabou desmascarada pela própria Justiça Eleitoral.
Ao analisar o caso, o TRE foi direto: o processo estava viciado, com cerceamento do contraditório e da ampla defesa, atropelando garantias básicas do Estado Democrático de Direito. Resultado?
Nada de cassação
Vereadores mantidos no cargo
Derrota acachapante do grupo governista
Desespero político vira derrota jurídica
A decisão deixa claro o nível de desespero de um governo que prefere gastar tempo perseguindo a oposição em vez de cuidar dos problemas reais do município. Pedro Medeiros, sob a sombra de Arquimedes Bacelar, apostou alto numa jogada rasteira, e perdeu feio.
O TRE ainda determinou o refazimento da instrução processual, justamente para garantir o que o governo tentou negar: direito de defesa e produção de provas. Um recado duro para quem acha que mandato eletivo pode ser cassado na base da pressão política.
Governo que persegue, não governa
Quando um prefeito tenta usar a Justiça para calar vereadores, fica evidente que:
falta gestão
falta resultado
sobra autoritarismo
A tentativa frustrada só reforça o isolamento político de Pedro Medeiros e expõe Arquimedes Bacelar como mentor de práticas antigas, que não encontram mais espaço numa democracia.
Em Afonso Cunha, a oposição segue no mandato, respaldada pela Justiça.
Já o governo municipal… segue acumulando derrotas e passando vergonha.
