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Do Largo da Prainha à Pedra do Sal e o Morro da Conceição, a região que engloba Gamboa, Saúde e Santo Cristo guarda muita História e é tema de passeios guiados gratuitos que abordam o legado negro na formação da cultura da cidade. Quem for fazer o circuito pela Pequena África pode aproveitar para comer em um dos restaurantes da região — alguns inclusive sem sair do tema do passeio, com cozinhas voltadas para a culinária afro-brasileira.
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Reaberto em 2008 no Largo da Prainha pelo neto de um dos fundadores da marca, segue tendo como carro-chefe a polenta mole, em versões como a tradicional (com molho de carne, miúdos de boi e linguiça) a com calabresa, frango (R$ 34,90, cada) ou frutos do mar (R$ 43,50). Há também belisquetes como bolinhos de angu e gorgonzola (R$ 11,90). Rua Sacadura Cabral 75. Diariamente, das 11 as 22h.
A marca registrada é o churrasco no tambor, bem no estilo suburbano. Uma das especialidades é o cupim de colher, que desmancha, acompanhado da macarronese (R$ 109, para dois). Se o clima for de petiscar, uma boa pedida é o sacaralho (R$ 14), pão com maionese de alho poró embrasado na grelha. Largo da Prainha 15. Seg e ter, das 17h às 23h. Qua a sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 21h.
O café no Morro da Conceição tem sanduíches e aperitivos como língua com chimichurri (R$ 30), mariscos ao bafo (R$ 40) e rosbife (R$ 30). Entre os principais, uma mistura de Itália (terra natal dos sócios) e Brasil, com bobó de camarão (R$ 60) e lasanha de ragu (R$ 46). De segunda a sexta, o cardápio executivo com três etapas (R$ 57), ou duas (R$ 50). Rua Ladeira Felipe Neri 11, Saúde. Seg a qui, das 11h45 às 18h. Sex e sáb, das 11h45 às 19h. Dom, das 11h45 às 19h.
Comandado por Leila Leão, o restaurante resgata tradições da culinária afro-brasileira. A cada fim de semana, o cardápio homenageia um orixá, com entrada, principal e sobremesa (R$ 80). Algumas receitas já são clássicas: o acarajé (R$ 26) e o omolokum (R$ 45), de feijão-fradinho, camarão, moqueca e banana-da-terra. Para o feriado, tem vatapá de peixe e xinxim de galinha como principal. Para beber, a caipi nagô (R$ 25). Rua Tia Ciata 51. Sex a dom, das 13h às 18h. Abre nesta quinta excepcionalmente para o Dia da Consciênia Negra, com reserva prévia.
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No boteco, o croquette wagner victer (R$ 10), de massa de aipim com cerveja, recheado de carne seca com requeijão, ou o bolinho de pernil com mozzarella são dicas para beliscar. Se a fome for maior, tem carne assada desfiada (R$ 44) e arroz cremoso de costela (R$ 42). Na seara das bebidas, são 16 rótulos de cerveja (de R$ 12 a R$ 37), além das batidas da casa (R$ 14). Largo São Francisco da Prainha 17. Seg a sex, das 16h às 23h30. Sáb e dom, das 11h à meia-noite.
Na Pedra do Sal, samba, história e gastronomia se unem na cozinha de André Peterson, que prepara petiscos batizados com referências musicais. O ôh, irene (R$ 52) é gurjão de frango com molho tártaro. Já o do sal é uma carne-de-sol com queijo coalho e farofa de banana (R$ 133, para três). Rua Argemiro Bulcão 33. Ter a qui, das 11h às 17h. Sex, sáb e seg, das 12h às 3h. Dom, das 12h à 1h.
Sob o comando de João Diamante, o melhor restaurante de comida brasileira pelo Prêmio Rio Show celebra Iemanjá. Para começar, caldo de moqueca com broa de milho (R$ 25). Entre os principais, arroz odoyá com frutos do mar (R$ 78) e costela suína ao molho de tamarindo e fritas de mandioca (R$ 78). Para finalizar, sorvete de dendê com farofa de erva-doce (R$ 28). Rua Sacadura Cabral 79, Saúde. Ter a dom, das 11h30 às 18h.
