Pequim (China) – Mais de um ano depois de fazer história como a primeira atleta, homem ou mulher, a estampar a capa da Vogue China, Qinwen Zheng volta à revista na edição deste mês de dezembro.
A campeã olímpica aparece em quase meia dúzia de versões exclusivas e em uma série de outros conteúdos de bastidores na matéria intitulada “Um Ritmo Próprio”.
Além de poses estilosas de street style e alta costura, Zheng mostra seu lado divertido no ensaio fotográfico, em que aparece usando abóboras como halteres, rindo com anéis de doce e rebatendo bolhas em uma banheira com uma raquete.
O ritmo de Zheng nas quadras em 2025 foi bastante prejudicado pela lesão no cotovelo. Ela passou por cirurgia após Wimbledon e, depois de um breve retorno às competições no Aberto da China, encerrou sua temporada logo em seguida.
Na matéria escrita que acompanhou a capa com Zheng, ela detalhou como encontrou a oportunidade de apreciar e aprender com a “lentidão” trazida pelo afastamento das quadras.
“Uma boa jogadora profissional deve saber como organizar sua vida”, diz. “Antes de chegar à idade adulta, sua vida já está planejada, e você só precisa seguir o caminho preestabelecido. Depois de se tornar adulta, quando você sabe o que escolheu, deve agir de acordo com essa escolha: em quais competições participar e como alocar seu tempo e energia.”
Apesar dos problemas com lesões, Zheng — que brilhou no ano passado, quando se tornou a primeira medalhista de ouro olímpica de tênis individual da China — continua sendo uma das atletas mais comercializáveis do mundo. Ela faturou US$ 19 milhões em contratos de patrocínio em 2025, o que a torna a quinta atleta feminina mais bem paga do mundo, segundo um novo relatório da Sportico.
