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Delivery tem ticket médio 12% maior que presencial no food service, mostra estudo – CartaCapital

by admin

O delivery de alimentos avança no Brasil e passa por um processo de consolidação. Um estudo de Inteligência Comercial da Getnet estima que o setor deve encerrar 2025 com faturamento de R$ 79 bilhões, alta de 12,7% em relação ao ano anterior.

Além disso, o volume de pedidos mensais já supera 150 milhões, crescimento de 24% na comparação anual. Os dados indicam que o serviço deixou de ser complementar e passou a ocupar espaço fixo na rotina do consumidor.

Outro ponto relevante é o comportamento de gasto. O ticket médio do delivery alcançou R$ 66,21 por refeição em 2025, valor 12% superior ao registrado no consumo presencial em bares e restaurantes.

Presença ampliada nos estabelecimentos

Atualmente, o delivery está presente em cerca de 80% dos estabelecimentos do setor de alimentação. Segundo o levantamento, o canal responde por aproximadamente 20% do faturamento de bares e restaurantes.

Esse avanço está ligado à preferência por refeições práticas. Lanches, comida brasileira e marmitas lideram os pedidos, reforçando a integração do serviço ao consumo diário.

Digitalização e fator de receita

De acordo com Luciano Ferrari, vice-presidente comercial, marketing e clientes da Getnet, o delivery passou a ocupar papel direto na estratégia financeira dos negócios do setor.

Segundo o executivo, a digitalização do consumo influencia resultados e exige adaptação constante das operações para atender à demanda por conveniência e rapidez.

Concorrência e novos modelos

Após ganhar escala durante a pandemia, o delivery entrou em uma fase de competição mais intensa. Empresas do setor ampliam portfólios, investem em soluções financeiras e apostam em entregas cada vez mais rápidas.

Além disso, novos concorrentes internacionais chegam ao país com tecnologia e modelos já testados em outros mercados, elevando o nível de disputa.

Tecnologia e operação no foco

Na avaliação de Ferrari, o avanço do delivery dependerá da capacidade das empresas em estruturar operações eficientes e adotar tecnologia como eixo de crescimento. Segundo ele, os próximos movimentos do setor estarão ligados à gestão, integração digital e capacidade de execução.

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